Alice in Wonderland - by Tim Burton
sexta-feira, 4 de junho de 2010 // 0 Comentários Venho aqui falar do que já foi o "filme do momento", aquele que muitos fãs tanto de Tim Burton quanto fãs da obra original de Carroll esperaram pelo ano. Só vendo por qualquer postêr em qualquer lugar que o filme vai ser diferente da obra original, só pelo fato de Alice estar mais velha. Sequer liguei para tal fato, já havia pensado que Burton ia dar quele toque original no filme, tal como pode-se ver ao longo do mesmo. O elenco foi realmente empolgante, Johnny Depp, Helena Bonham, Anne Hathaway entre outros que pelo menos uma vez já fizeram parte da infância cinematográfica de alguém. Não fiquei impressionada quando soube da participação de Depp visto que ele e Burton já fizeram vários filmes juntos. A história basicamente conta sobre a volta de Alice a Wonderland, onde Burton tenta juntar os dois livros. Soube que logo na primeira semana de estréia dos EUA foi o mais assistido, aí sim fiquei realmente impressionada com a cambada que ia ver o filme. "Alice, agora aos 19 anos, está em uma festa da nobreza em Oxford, onde vive, até que descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou quando tinha seis anos mas não se lembrava mais." Achei interessante só por essa sinopse e corri para assistir. Ganha um ótimo pela trilha sonora e o figurino tão bem feito. Sobre os personagens? É claro que pelo "toque Depp" no Chapeleiro o que fez dele praticamente a atração do filme. A rainha Branca teve aquela frescura adcionada com uma pitada de doçura, coisa que é vista na própria Anne. A nota em si ganharia um 7,8. O filme foi realmente ótimo, mas não perfeito nem magavilhoso [?]. Achei a história um tanto corrida e o final deixou muito a desejar. A batalha final, o grande clímax do filme, foi substituído por uma luta corrida. Eu realmente fiquei decepcionada com essa parte, até tive de completar minha opnião sobre o filme com outra amiga. Ela, inesperadamente, concordou comigo. Mas eu sinceramente tenho de aplaudir a OST do filme. Serinho, aquilo devia merecer aplausos gerais sem discussão, esplêndido! *O* O figurino também não deixou barato, como já me referi, e combinou perfeitamente com o estilo de cada personagem. Nesse ponto não podia esperar mais de Burton. Em especial o cenário também ganha uma nota extremamente alta, percebi que em cada detalhe Burton conseguiu passar para cada um que assistiu como seria Wonderland. Como eu vi em 3D foi simplesmente mágico assistir algo tão magnífico. No final das contas, sou forçada a admitir que foi um grande trabalho de Tim Burton o que já era de se esperar. Mas como já mencionei, um grande trabalho, não monumental como muitos já foram. Marcadores: Alice in Wonderland, Cinema, Filmes Série Alma e Sangue
// 0 Comentários Autor: Nazarethe Fonseca Publicação: 2009 (Brasil) Editora: Aleph Digitalizado: Tradução e Digitalização de Livros - Andyinha Bitty Livro 1 - O Despertar do Vampiro Sinopse: Kara Ramos é uma jovem restauradora, determinada e espirituosa, cujo talento acaba chamando a atenção do excêntrico milionário Paul Rohan, dono de um antigo casarão com fama de mal-assombrado. Audaciosa, Kara aceita o desafio de reformá-lo para realizar um antigo sonho da família. Porém, o que ela jamais poderia imaginar era encontrar adormecida no sótão uma criatura com mais de 300 anos, sedenta de sangue e vingança. Mas esqueça o semblante sinistro dos velhos vampiros, a capa vermelha esvoaçante no alto de um castelo. Jan Kmam prefere jeans negro e botas surradas. Os cabelos loiros, olhos azuis e rosto perfeito teriam encantado Kara imediatamente, não fosse o susto e a incredulidade do primeiro encontro. Agora que despertou, Jan Kmam irá ate as ultimas conseqüências para se vingar de seus inimigos. Para tanto, não hesitará em envolver Kara em seu mundo de sombras e sedução. Nyah, adoro essa série pois é muuito emocionante *O* Não pode nem deve ser comparada aos vampiros-purpurina de Crepúsculo (não me matem, pois parecendo ou não eu gosto da série da Stephenie). São vampiros mais baseados nos originais, ou seja, seguem a linha daquilo que todos já leram pelo menos uma vez na net. Gosto especialmente pois os personagens não são típicos clichês, daqueles que se apaixonam pelo primeiro olhar e talz. Não. Brigam mais que se agarram no livro. Chingamentos, gritos, algumas agressões (por parte dela) e vizinhos muito gente boa para não fazer nada quanto a isso (y). A história em si é muito emocionante, em especial pelo momentos de lembranças onde cada detalhe do passado e da história são devidamente colocados. Com certeza uma das melhores obras que já li. Mesmo tendo um conteúdo mais "adulto" vamos assim dizer, o livro não só fica englobando a história do casal apenas por serem os protagonistas. Não. Muitos outros personagens entram na história e participam quase que igualmente na trama. De qualquer forma, essa é a minha opnião e espero que a levem em conta se acabarem por ler o livro. Tenham certeza que vale a pena. Marcadores: Livros, Romance, Vampiros The twins Shines: Capítulo VI [Hoje]
quinta-feira, 3 de junho de 2010 // 0 Comentários Acordei de súbito, com o susto que sempre é causado quando chego naquela parte das lembranças. Era estranho, pois sempre parava ali, naquele exato momento. E... São tão reais, não sinto como se fossem somente lembranças. Eu posso sentir a água e a dor. Tão irreal e incontrolável. Só consegui parar de pensar nisso quando dei por mim que tinha batido com a cabeça na tampa da caixa. Droga, por que são tão apertadas?! Resmungando, abri a caixa. O local doía um pouco e massageá-lo não parecia fazer algum efeito milagroso para parar a dor. Desisti. Suspirei fundo e fechei a caixa e bati no vestido. O quarto estava silencioso e belo como sempre, apesar de um tanto vazio. Kazuko era assim e seu quarto praticamente o refletia, seu jeito solitário e não muito materialista em questão de objetos, para ele seus poucos e até únicos interesses eram: livros, paisagens, livros, organização e é claro, livros. Eu acho-o um tanto estranho, quase anormal comparado aos outros garotos de sua idade, talvez seja por isso que ele seja meu médium. Mas, onde raios ele estava? O quarto, naturalmente silencioso, não mostrava vestígios de sua presença. De frustração bati os pés sucessivamente no chão, deixando o rosto avermelhado. Ele é meu médium oras, onde deveria estar? Fui até a varanda de seu quarto e me apoiei na beirada. A brisa vinha e ia, como uma leve carícia de verão no meu rosto. Fechei os olhos por um momento e fiquei ali daquele jeito, um dos poucos momentos em que me sentia tão tranqüila... É estranho como nesses exatos momentos, não estou brincando pois é sempre naquele momento, somos interrompidos. Quando eu o quero perto não está, quando posso ficar sozinha quieta... Ele aparece! Olhava-me com uma face duvidosa, já sabia que pergunta faria então o poupei do trabalho e abanei a mão na sua frente, antecedendo a resposta. - Acordei e não encontrei você, vim para a varanda. Respondido? – eu disse, fitando-o com um olhar aparentemente desinteressado, mas tentando controlar um riso. Acho que nem eu consigo atuar assim tão futilmente. Ele, estranhamente, apenas sorriu. Parecia de bom humor desde que as aulas começaram. “Nerd” pensei e não pude mais contar o riso, recebendo em troca um olhar acusador de Kazuko. Antes do mesmo também abrir um sorriso e se sentar na cadeira da varanda. Ele não falava muita coisa, mas eu já me acostumara com isso e também já havia visto o lado positivo: Se ele não falava, não perguntava. Então todo o mundo fica feliz. Eram poucos olhares trocados, mas nós dois apreciávamos a mesma coisa. Seu jardim. Seu pelo fato de ele ter coordenado totalmente a plantação, e sinceramente, foi um trabalho realmente bem feito. Apesar de maior parte do crédito também ser do jardineiro ele ganhava a maioria dos aplausos. Era quase mágica a combinação que conseguiu fazer só com a simples suposição de como cada flor seria quando germinasse. A combinação de cores era hipnotizador, cada planta parecia seguir uma ordem enigmática para combinar o incombinável. - É um grande trabalho sabia? – eu disse e me virei para ver a reação dele. Ele não mudou a direção do olhar, somente fez um sinal com a cabeça de agradecimento. Sorri e voltei a contemplar a paisagem. “Um grande trabalho, mas nada comparado... Comparado à aquele N-Field” pensei, mas guardei essa opinião para mim mesma. Era bem provável que eu jamais voltasse lá, mas a lembrança era esplêndida. Não havia palavra que pudesse descrever o esplendor que foi ver aquele lugar. Abaixei a cabeça, fui tola de não calcular direito naquele dia, se tivesse parado para pensar em como era possível que um N-Field tão belo pertencesse a uma boneca ruim talvez não tivesse corrido... Talvez... Fui detida por uma risada repentina, o mais estranho é que era a minha. Só tive chance de ver Kazuko me fitar com um olhar confuso e quase preocupado. Não pela risada repentina, mas sim pelo que vinha com as risadas. Lágrimas. Pequenas gotas salgadas que transformavam as risadas gostadas em um choro repentino e descontrolado. “Por que não para?” eu pensei e me ajoelhei. Sentia meu corpo mole e fraco e a única coisa que pude fazer com ele ali foi segurar na sua blusa, procurando apoio. Ele? Somente ficou olhando com sua face penosa e culpada, pois simplesmente não podia fazer nada. Nada. Em meio às lágrimas veio a tonteira e o cansaço, os olhos molhados piscavam tentando se manter, inutilmente, abertos. Não resisti e simplesmente desabei em outro sono profundo, dessa vez, contínuo. Marcadores: Fic's, Rozen Maiden Prólogo
// 0 Comentários Só vim deixar aqui a Introdução de um trabalho que venho desenvolvendo, aproveitem. -- Ela estava dormindo tranqüila, ou pelo menos tentava parecer. Ela se contorcia e suava na cama, não estava tendo um pesadelo, muito pelo contrário, estava tendo um sonho maravilhoso, mas é claro que tinha algo errado. “Ela era guiada a um jardim encantador, flores de diversos tipos e aromas estavam crescendo ali, mas todas tinham algo em comum: eram em cores escuras, se não azuis eram brancas, fazendo parecer que brilhavam sob a luz da lua. Uma sombra se moveu e ela girou, tentando encontrar o dono da mesma, mas seus olhos pararam em uma figura encapuzada, não se via seu rosto e seu corpo também estava envolto na capa, praticamente ficando invisível na paisagem escura. Ela imediatamente recuou, apertando o terço que usava sobre a camisola, ela estava ofegante e não sabia o que fazer: se corria para longe tentando acordar o mais rápido possível ou se continuava ali. Sabia que o que quer que seja não a faria mal... Bem, saber ela realmente não sabia, mas podia sentir isso, não via nem sentia nenhuma intenção estranha vindo daquela... coisa. A coisa estendeu a mão, como um convite ao perceber que ela não correria, a garota subiu os degraus e pegou a mão da coisa, imediatamente sentiu um puxão que a levou para o peito macio, porém firme. Ela se arregalou e um frio correu-lhe a espinha ao sentir algo mexendo em seu cabelo, ela tentou mover a cabeça, mas algo a empurrou para mais perto... Uma mão. A mão a apertava contra o peito levemente e a outra acariciava suavemente seus cabelos negros, o coração dela batia acelerado, ela respirava rápido e com os braços apertava com toda a força que conseguia reunir a coisa que estava abraçando-a. Seu esforço era inútil, seus olhos se enchiam de lágrimas e sua visão ficava embaçada, até que parou de apertar a coisa e sentiu que a mesma relaxou e com toda a força que tinha empurrou a coisa e se soltou, recuou até chegar à ponta da escada e lá ficou apertando com força seu terço, estava ofegante e com medo... E sabia que a coisa também podia ver isso, suas pernas estavam bambas e seu olho em alerta, qualquer coisa que se movesse ela com certeza veria. Um brisa gostosa envolveu o jardim, bateu nos cabelos da garota fazendo-os voarem, várias pétalas das flores se soltaram e flutuarem pela paisagem, deixando um aroma doce e encantador no ar. Ela se sentiu fraca e cambaleou tonta, se apoiando em uma pilastra ao seu lado, sua visão estava embaçada, mas conseguiu ver a coisa se aproximando lentamente e parando na frente dela. Ela fechou os olhos com força e deixou uma lágrima cair deles, ela apertava os olhos não tendo a mínima esperança de abri-los, mas sentiu um aroma diferente: meio neutro, mas doce e convidativo; ela abriu os olhos e viu uma flor embaixo do seu nariz, estendida pela mão da coisa. Uma rosa... Mas não uma rosa normal, não era vermelha como geralmente eram, mas sim... Azul. Sim isso mesmo, azul. Um azul lindo e forte, de uma flor que acabara de se abrir e ainda tinha orvalho em suas pétalas e nenhum espinho em seu caule. Ela se endireitou e pegou a rosa, ficou admirando a flor por um bom tempo e apertou-a contra o terço, sorrindo corada. Suas bochechas estavam rosadas e em sua face um sorriso pequeno, porém sincero. Ela olhou para frente para ver a coisa mais uma vez e se deparou com nada, a coisa não estava mais ali, havia sumido do mesmo jeito que apareceu.Ela ficou desapontada, queria agradecer pelo presente, porém antes de olhar a rosa novamente ela caiu com os olhos fechados, ainda com a rosa na mão, estendida pelo jardim e mais uma vez uma brisa suave veio assim como a manhã.” Ela acordou der repente, ofegante e suada. Ela se sentou na cama e tentou se acalmar apertando a têmpora e repetindo mentalmente “Foi só um sonho, nada de mais”, quando finalmente conseguiu voltar a respirar normalmente viu que precisava de um banho, estava fedendo. Riu de si mesma, mas antes de se levantar ficou pensativa: “É a quarta vez seguida que tenho sonho com essa... coisa. Quando vão parar? Ou isso seria...” foi o que pensou e balançou a cabeça para tirar essa idéia absurda e se levantou, mas sentiu algo cair da cama ao se levantar e então olhou para o chão no meio de um bocejo. Ela quase teve um treco ao ver o que era e teve de se segurar para não gritar e acordar a todos. Uma rosa azul, idêntica a do sonho estava no seu lado da cama e ela tinha certeza de que não estava ali quando foi dormir, ou seja, alguém entrou na casa dela e colocou aquilo ali... Mas como? Era impossível que alguém tenha feito isso, tudo estava no seu exato lugar menos aquilo. Ela colocou a mão na cabeça para ter certeza de que não era febre ou outra coisa e ficou desapontada em saber que não era, porque isso queria dizer que aquela flor não estava ali e que ela não teria de ir para a escola, seria Dois por um! Mas nããão, ela estava perfeitamente normal e aquilo estava realmente ali e ela teria de ir para a escola, ótimo! Seu dia não podia melhorar. Depois de tomar um banho frio e se acalmar ela se arrumou para a escola, já que não conseguira se livrar dela também. Tudo corria normalmente até que ela finalmente viu o relógio, ficou pasma e se rosto ficou branco: ELA IRIA SE ATRASAR FEIO! P*TA FALTA DE SORTE! Ela correu pela casa e saiu pulando um único pé, ainda calçando o sapato, com uma torrada na boca e despenteada. Chegou à escola a tempo de ir ao banheiro e tentar se arrumar. O cabelo foi fácil, sempre fora incrivelmente liso e sedoso o difícil fora a maquiagem, da qual desistiu depois de perder a paciência com a imagem turva no espelho, limpou a cara e ficou se acalmando, tentando colocar os pensamentos em ordem, mas a única coisa que conseguiu fazer foi deixar escorrer uma lágrima de seu rosto ela com certeza estava com medo e não conseguia esconder isso, sua visão estava turva e ela por sorte estava sozinha, não gostaria de ser vista naquele estado... Deplorável. Ela se assustou e pulou, pensando ter ouvido algo do lado de fora da janela, “Meu Deus, f*deu de vez agora, tiraram uma p*rra de uma foto minha” ela pensou, secando as lágrimas e lavando o rosto e respirando devagar... Até o sinal bater e sinalizar o infer... Começo das aulas e seguiu para o segundo andar. A aula passou lentamente e tediosamente (novidade), ela brincava com o lápis e olhava para fora da janela, o conteúdo era uma revisão para os que com certeza não iriam passar e ela não era uma deles então podia ficar aproveitando para “refletir” de acordo com o professor. Ela ficava imaginando o que era aquela coisa que a “visitava” nos sonhos sem convite... Ou alguém, ela balançou a cabeça tentando tirar aquela hipótese da cabeça e ficou enrolando o cabelo para passar o tempo. O sinal bateu anunciando a liber... Fim da aula e ela era a única que ainda tinha matérias da mesa sem querer, pois acredite ou não tinha pessoas que continuavam até depois da aula sem nenhuma obrigação e fuzilavam ela com os olhos, “Provavelmente porque não querem nenhuma vela para atrapalhar o encontro meigo e carinhoso no qual eles falavam de coelhinhos e bebiam chá.” Pensou ela com sarcasmo e nojo, terminando de arrumar as coisas quando percebeu que não cabia mais porcaria nenhuma na mochila, estava com suas roupas, “É, o dia melhorou milagrosamente! O que poderia ser melhor para ele virar um dia perfeito?! Eu sei: NADA!” ela pensou com raiva e finalmente pegou suas coisas e foi em direção da porta, quando ouviu um grito... Dois... Três e assim sucessivamente, mas pra que tanto alvoroço? Foi então que ela viu uma fumaça branca com um brilho prateado vindo pelo corredor e era tão estranha tinha uma face de lobo, isso que você leu: Lobo. Ela imediatamente recuou, mas a fumaça seguiu ela e a empurrou janela abaixo, agora ela tinha certeza de que iria morrer e então fechou os olhos com força, não queria ver o próprio fim e ainda sentia aquela fumaça levando seu corpo para baixo cada vez mais e mais... E então ela finalmente chegou ao encontro da grama?! Sim, ela caiu em uma grama macia e bonita e não tinha um único arranhão. Mas onde ela estava? O jardim era do outro lado da escola aí seria o chão nada mais, mas era grama, ou seja, ela não estava mais na escola. Mas a verdadeira pergunta era: Se não estava na escola, onde ela estava? Marcadores: Fic's, Introdução, Original The twins Shines: Capítulo V [A Face da Dor]
// 0 Comentários A manhã seguinte seguiu calma, mas a maior parte do tempo Shiro ficou sentada na cama do quarto de Asami, corada por estar só de roupas íntimas. Ela estava olhando o chão e balançando as pernas quando escutou algo e se virou para a estante do quarto de Asami, um livro caiu no chão com as páginas abertas, e isso concerteza não é normal visto que o quarto estava inteiramente fechado e pelo que Shiro sabia não havia uma “janela secreta” atrás da estante. Ela se levantou temerosa e foi andando até a estante, com uma expressão cuidadosa e duvidosa na face, pegou o livro e o devolveu ao seu lugar na estante. Tudo parecia perfeitamente normal até ela escutar uma voz vindo da direção do espelho. - Mas que belo quarto temos aqui! – disse a voz irritante, em um som estridente. – É claro, tudo do bom e do melhor para as legítimas Damas de Rozen, não? – perguntou a mesma voz, agora com um toque de nojo. Shiro se virou lentamente para onde vinha a voz, como pudera deixar de vigiar o espelho depois da noite passada?! Quando finalmente se virara o que el mais temia que fosse estava ali: uma boneca, mas não com a aparência que ela pensava que teria. A boneca era macabra só de se olhar, cabelos loiros e encaracolados; olhos cor de ametista. Vibrantes; pele clara e um sorriso sarcástigo estampado no rosto. Ao seu lado se encontrava o dono do objeto da noite passada, um esqueleto humano vestido de “pirata”, preso por um bracelete na boneca. - Então, poderia fazer o favor de devolver o que pertence ao meu brinquedo? – ela continuou, depois de ver a expressão de Shiro. – Acabamos por perder uma parte dele noite passada. Shiro pegou na sua caixa o osso branco, e o jogou com nojo para o esqueleto que o colocou exatamente no lugar, como uma peça de encaixe. A boneca loira continuou a olhar Shiro com um sorriso no rosto, enquanto Shiro respondia essa expressão com uma de raiva. Como aquela boneca ousara espioná-la?! Antes que Shiro pudesse entender o que acontecera o esqueleto atacou com seu espadim, não decepando o braço da boneca por um movimento rápido. Shiro contra-atacou formando uma espada com a luz. Quando as espadas se encontraram soltaram faíscas do metal, a expressão vazia do esqueleto e a de puro ódio de Shiro. Ambos recuaram, mas o esquelto voltou a atacar primeiro, tentando todos os golpes baixos acertar Shiro, que fazia o máximo para desviar de todos. Por um descuido, Shiro foi atingida no pulso pela bainha da espada inimiga, sua arma voou longee antes de chegar no chão se desfez em vários pontinhos dourados. Shiro estava encurralada, ela recuavan com a espada do esqueleto no peito e ao chegar na parede fechou os olhos, com medo. O esqueleto ergueu a espada para o golpe de misericórdia, mas algo estranho saiu do espelho: um cristal verde e pontudo que atravessou a corrente do bracelete e a partiu, fazendo com que o “brinquedinho” caísse e se tornasse um monte de ossos brancos. Shiro abriu os olhos a tempo de ver a expressão de cunfusão e ódio na face da boneca loiro, que primeiro olhou para Shiro e então para p espelho. Sem pensar nas consequências Shiro correu para dentro do espelho, onde atravessou e foi caindo, caindo e caindo até chegar finalmente ao chão. O impacto foi duro, mas ela enfim estava a salvo. Ela se viu em uma passarela de mármore branco, com um jardim imensamente lindo e mágico em volta: as flores exalavam um perfume acolhedor e cintilavam com a luz do sol, a brisa fria era constante, mas não forte. - Eu morri? – perguntou-se Shiro, abobada com tamanha beleza. A boneca andou pelo jardim, admirando toda a bela paisagem, até que se viu em frente a um portão dourado, que se abriu instantaneamente para ela. A boneca entrou e viu um caminho a beira de um lago, limpido mas onde não nadava nenhum peixe. Ela seguiu a trilha até ouvir alguma coisa, uma voz melodiosa rezava baixinho, mas saindo de sua boca pareciam notas músicais. Shiro seguiu o som encantada, até que chegou em um jardim menor, com um arco onde se encontrava a dona da voz. Shiro ia se aproximar para ver melhor, mas recuou com um susto, derrepente estava escurecendo em uma velocidade considerável e isso queria dizer que... - U-um N-Field... – ela sussurou enquanto recuava, pasma. Ao sussurrar atraiu a atenção da dona voz no mesmo instante, que parou de rezar e se virou. Shiro não ficou olhando para saber o que aconteceria, ela se virou e saiu correndo com os olhos fechados, um erro. Ela não viu que se dirijia ao lago e quando finalmente abriu os olhos, caiu. A boneca se virou para a superfície, tentando inutilmente nadar, mas só conseguiu ver o relance da boneca: cabelos escuros, vestido peculiar mas negro como a noite e olhos... olhos que permaneciam fechados. Marcadores: Fic's, Rozen Maiden |
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