Prólogo
quinta-feira, 3 de junho de 2010 //

Só vim deixar aqui a Introdução de um trabalho que venho desenvolvendo, aproveitem.
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Ela estava dormindo tranqüila, ou pelo menos tentava parecer. Ela se contorcia e suava na cama, não estava tendo um pesadelo, muito pelo contrário, estava tendo um sonho maravilhoso, mas é claro que tinha algo errado.
“Ela era guiada a um jardim encantador, flores de diversos tipos e aromas estavam crescendo ali, mas todas tinham algo em comum: eram em cores escuras, se não azuis eram brancas, fazendo parecer que brilhavam sob a luz da lua. Uma sombra se moveu e ela girou, tentando encontrar o dono da mesma, mas seus olhos pararam em uma figura encapuzada, não se via seu rosto e seu corpo também estava envolto na capa, praticamente ficando invisível na paisagem escura.
Ela imediatamente recuou, apertando o terço que usava sobre a camisola, ela estava ofegante e não sabia o que fazer: se corria para longe tentando acordar o mais rápido possível ou se continuava ali. Sabia que o que quer que seja não a faria mal... Bem, saber ela realmente não sabia, mas podia sentir isso, não via nem sentia nenhuma intenção estranha vindo daquela... coisa.
A coisa estendeu a mão, como um convite ao perceber que ela não correria, a garota subiu os degraus e pegou a mão da coisa, imediatamente sentiu um puxão que a levou para o peito macio, porém firme. Ela se arregalou e um frio correu-lhe a espinha ao sentir algo mexendo em seu cabelo, ela tentou mover a cabeça, mas algo a empurrou para mais perto... Uma mão. A mão a apertava contra o peito levemente e a outra acariciava suavemente seus cabelos negros, o coração dela batia acelerado, ela respirava rápido e com os braços apertava com toda a força que conseguia reunir a coisa que estava abraçando-a. Seu esforço era inútil, seus olhos se enchiam de lágrimas e sua visão ficava embaçada, até que parou de apertar a coisa e sentiu que a mesma relaxou e com toda a força que tinha empurrou a coisa e se soltou, recuou até chegar à ponta da escada e lá ficou apertando com força seu terço, estava ofegante e com medo... E sabia que a coisa também podia ver isso, suas pernas estavam bambas e seu olho em alerta, qualquer coisa que se movesse ela com certeza veria.
Um brisa gostosa envolveu o jardim, bateu nos cabelos da garota fazendo-os voarem, várias pétalas das flores se soltaram e flutuarem pela paisagem, deixando um aroma doce e encantador no ar. Ela se sentiu fraca e cambaleou tonta, se apoiando em uma pilastra ao seu lado, sua visão estava embaçada, mas conseguiu ver a coisa se aproximando lentamente e parando na frente dela. Ela fechou os olhos com força e deixou uma lágrima cair deles, ela apertava os olhos não tendo a mínima esperança de abri-los, mas sentiu um aroma diferente: meio neutro, mas doce e convidativo; ela abriu os olhos e viu uma flor embaixo do seu nariz, estendida pela mão da coisa. Uma rosa... Mas não uma rosa normal, não era vermelha como geralmente eram, mas sim... Azul. Sim isso mesmo, azul. Um azul lindo e forte, de uma flor que acabara de se abrir e ainda tinha orvalho em suas pétalas e nenhum espinho em seu caule. Ela se endireitou e pegou a rosa, ficou admirando a flor por um bom tempo e apertou-a contra o terço, sorrindo corada. Suas bochechas estavam rosadas e em sua face um sorriso pequeno, porém sincero. Ela olhou para frente para ver a coisa mais uma vez e se deparou com nada, a coisa não estava mais ali, havia sumido do mesmo jeito que apareceu.Ela ficou desapontada, queria agradecer pelo presente, porém antes de olhar a rosa novamente ela caiu com os olhos fechados, ainda com a rosa na mão, estendida pelo jardim e mais uma vez uma brisa suave veio assim como a manhã.”

Ela acordou der repente, ofegante e suada. Ela se sentou na cama e tentou se acalmar apertando a têmpora e repetindo mentalmente “Foi só um sonho, nada de mais”, quando finalmente conseguiu voltar a respirar normalmente viu que precisava de um banho, estava fedendo. Riu de si mesma, mas antes de se levantar ficou pensativa: “É a quarta vez seguida que tenho sonho com essa... coisa. Quando vão parar? Ou isso seria...” foi o que pensou e balançou a cabeça para tirar essa idéia absurda e se levantou, mas sentiu algo cair da cama ao se levantar e então olhou para o chão no meio de um bocejo. Ela quase teve um treco ao ver o que era e teve de se segurar para não gritar e acordar a todos. Uma rosa azul, idêntica a do sonho estava no seu lado da cama e ela tinha certeza de que não estava ali quando foi dormir, ou seja, alguém entrou na casa dela e colocou aquilo ali... Mas como? Era impossível que alguém tenha feito isso, tudo estava no seu exato lugar menos aquilo.
Ela colocou a mão na cabeça para ter certeza de que não era febre ou outra coisa e ficou desapontada em saber que não era, porque isso queria dizer que aquela flor não estava ali e que ela não teria de ir para a escola, seria Dois por um! Mas nããão, ela estava perfeitamente normal e aquilo estava realmente ali e ela teria de ir para a escola, ótimo! Seu dia não podia melhorar.
Depois de tomar um banho frio e se acalmar ela se arrumou para a escola, já que não conseguira se livrar dela também. Tudo corria normalmente até que ela finalmente viu o relógio, ficou pasma e se rosto ficou branco: ELA IRIA SE ATRASAR FEIO! P*TA FALTA DE SORTE!
Ela correu pela casa e saiu pulando um único pé, ainda calçando o sapato, com uma torrada na boca e despenteada. Chegou à escola a tempo de ir ao banheiro e tentar se arrumar. O cabelo foi fácil, sempre fora incrivelmente liso e sedoso o difícil fora a maquiagem, da qual desistiu depois de perder a paciência com a imagem turva no espelho, limpou a cara e ficou se acalmando, tentando colocar os pensamentos em ordem, mas a única coisa que conseguiu fazer foi deixar escorrer uma lágrima de seu rosto ela com certeza estava com medo e não conseguia esconder isso, sua visão estava turva e ela por sorte estava sozinha, não gostaria de ser vista naquele estado... Deplorável. Ela se assustou e pulou, pensando ter ouvido algo do lado de fora da janela, “Meu Deus, f*deu de vez agora, tiraram uma p*rra de uma foto minha” ela pensou, secando as lágrimas e lavando o rosto e respirando devagar... Até o sinal bater e sinalizar o infer... Começo das aulas e seguiu para o segundo andar.
A aula passou lentamente e tediosamente (novidade), ela brincava com o lápis e olhava para fora da janela, o conteúdo era uma revisão para os que com certeza não iriam passar e ela não era uma deles então podia ficar aproveitando para “refletir” de acordo com o professor. Ela ficava imaginando o que era aquela coisa que a “visitava” nos sonhos sem convite... Ou alguém, ela balançou a cabeça tentando tirar aquela hipótese da cabeça e ficou enrolando o cabelo para passar o tempo. O sinal bateu anunciando a liber... Fim da aula e ela era a única que ainda tinha matérias da mesa sem querer, pois acredite ou não tinha pessoas que continuavam até depois da aula sem nenhuma obrigação e fuzilavam ela com os olhos, “Provavelmente porque não querem nenhuma vela para atrapalhar o encontro meigo e carinhoso no qual eles falavam de coelhinhos e bebiam chá.” Pensou ela com sarcasmo e nojo, terminando de arrumar as coisas quando percebeu que não cabia mais porcaria nenhuma na mochila, estava com suas roupas, “É, o dia melhorou milagrosamente! O que poderia ser melhor para ele virar um dia perfeito?! Eu sei: NADA! ela pensou com raiva e finalmente pegou suas coisas e foi em direção da porta, quando ouviu um grito... Dois... Três e assim sucessivamente, mas pra que tanto alvoroço? Foi então que ela viu uma fumaça branca com um brilho prateado vindo pelo corredor e era tão estranha tinha uma face de lobo, isso que você leu: Lobo. Ela imediatamente recuou, mas a fumaça seguiu ela e a empurrou janela abaixo, agora ela tinha certeza de que iria morrer e então fechou os olhos com força, não queria ver o próprio fim e ainda sentia aquela fumaça levando seu corpo para baixo cada vez mais e mais... E então ela finalmente chegou ao encontro da grama?! Sim, ela caiu em uma grama macia e bonita e não tinha um único arranhão. Mas onde ela estava? O jardim era do outro lado da escola aí seria o chão nada mais, mas era grama, ou seja, ela não estava mais na escola. Mas a verdadeira pergunta era: Se não estava na escola, onde ela estava?

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.Nicks: Elyss e Luluh
.About me: Guria dorgadz viciada em animes, RPGs e fóruns. Sou uma preguiçosa que adóga começar algo e nunca terminar, vivo feliz no planeta do pudim. Obrigada -Q
.Coisinhas favoritas: Rozen Maiden, Pandora Hearts, Angel Beats!, Katekyo Hitman Reborn!, Umineko no Naku Koro ni, RPGs e livros 8D
.Breguete adcionais: Se quiserem viver não toquem na Patchy-san nem na Bern-chan, elas são somente minhas wee~ Ah é, se tocarem na Will morrem também viu? <3


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Apesar do layout ter sido feito por mim, há aquelas pessoas especiais que sempre me ajudaram e apoiram até ele chegar a ser o que é agora.
Agradeço especialmente à Mika, que fez com que eu entrasse definitivamente no mundo dos Blogs desde a época em que o blog era Bobagens que caíram na Net. Ela também me apoiou tanto para que eu continuasse a ir tentando melhorar, assim como minha Mãe fez.

Também devo lembrar do apoio de pessoas especiais como Azumi, Val, Sofi e Mizu. Todas sempre foram fiéis e me ajudaram quando eu precisava.

Digo um grande obrigado aos vários tutoriais que encontrei no Google, especialmente os do Cristiny Online que foi onde eu consegui uma noção do que é mexer com layouts. Eu realmente devo muitos a todos esses tutoriais.

Por fim e menos importante .q, ao Shuu² que foi onde eu encontrei essa imagem perfa que foi editada no PhotoFiltre Studio X e carregada no ImageShack, e é claro ao Blogger por hospedar o Elysion.